Os policiais federais gaúchos fazem um paralisação nesta terça-feira. Entre as reivindicações da categoria está a redução dos investimentos , que resultou na redução de efetivo e em condições inadequadas de trabalho.
Em todo o Estado, os agentes atendem somente ocorrências de emergência como autuações em flagrante. De acordo com o delegado Getúlio de Vargas, que responde pela Delegacia da Polícia Federal em Santa Maria, a situação é tranquila na cidade e o serviço deve voltar ao normal na quarta-feira.
Segundo o Sindicato dos Policiais Federais do Rio Grande do Sul (Sinpef-RS), a manifestação faz parte do calendário nacional de paralisações. Foram suspensos serviços como concessão de passaportes, porte de armas, atendimento a estrangeiros, oitivas, atendimento ao público, entre outros.
Nosso serviço de plantão, como atendimento a flagrantes, continua funcionando normalmente afirma o delegado.
Em Porto Alegre, os servidores fizeram um ato público por das 10h desta terça-feira no saguão da Superintendência Regional da PF. A orientação do sindicato era de que as 13 delegacias do interior também aderissem a paralisação.
Segundo informações do Sinpef, somente em 2013, 230 servidores deixaram a PF. Além disso, os agentes federais seriam os únicos servidores com salários congelados há sete anos, o que resulta em perdas superiores a 40%.
A existência de altos índices de doenças psíquicas e de suicídio, sem haver qualquer amparo psicológico, também está entre as queixas dos policiais federais. Uma assembleia da categoria decidiu paralisar novamente as atividades da corporação nos dias 25 e 26 de fevereiro.